Encontre um lugar tranquilo. Você pode se sentar numa cadeira ou no chão, ou ainda se recostar na parede para apoiar a coluna. Mantenha o corpo aquecido e, se quiser, acenda uma vela.
- Concentre-se nas sensações provocadas pelos pontos de contato de seu corpo com o chão ou com a cadeira. Explore estas sensações; “sinta” o seu corpo e deixe que ele respire por si mesmo.
- Direcione sua atenção para o peito e a barriga; observe-os se expandir e se contrair.
- Sinta sua respiração. Você pode perceber uma pausa breve depois de cada inspiração e sentir o ritmo próprio de cada ciclo respiratório.
- Pode ser que sua mente vague – pense, sonhe, planeje ou relembre – e perca contato com a respiração, mas não tem problema. Basicamente, note o que está tirando o seu foco e volte a prestar atenção na sua barriga e na sensação de respirar.
- Ter consciência de que sua mente divagou e trazê-la de volta para a respiração é tão importante quanto permanecer focado na respiração. Afinal de contas, somente quem está atento percebe a natureza irrequieta da mente.
- No fim da prática, apague a vela.
Dica: experimente fazer os exercícios de respiração em diferentes horas do dia: alguns momentos vão ser mais convenientes para você do que outros.
Observar a respiração pode ser como amansar um cavalo selvagem. A intenção é domá-la com bondade, sem tirar o seu vigor.
Esta técnica de meditação do tipo mindfulness / atenção plena foi retirada do livro Atenção Plena em Poucas Palavras, da Dra. Patricia Collard, psicoterapeuta, consultora de administração do estresse e professora de psicoterapia na University of East London.